TJ de Sergipe destina armas brancas para destruição

A Diretoria de Segurança do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), nesta terça-feira, dia 09, realizou o encaminhamento para a destruição de armas brancas que estavam sob a guarda de comarcas da capital e interior do Estado, as quais não mais interessam à persecução penal. A destruição obedece ao artigo 25 da Lei 10.826/2003.

“As armas apreendidas e que foram encaminhadas à Justiça, relacionadas a processos criminais, quando elas não mais interessam à prova, há a autorização judicial para sua destruição. As armas de fogo e munições são encaminhadas ao Exército para destruição, já as armas brancas que não são recebidas pelo Exército, o Tribunal de Justiça realiza essa destruição, de forma a respeitar o descarte adequado em relação ao meio ambiente”, explicou Flávio Albuquerque, Diretor de Segurança do TJSE.

Foram encaminhadas um quantitativo superior a 1500 armas brancas para destruição na Empresa Transmetais, as quais foram pesadas e destruídas de imediato sob a supervisão da Diretoria de Segurança do TJSE.

“Nós tentamos dar todo o apoio ao Tribunal de Justiça nessa missão que é destruir essas armas, retirando-as de circulação. A Transmetais chega a movimentar mais de mil toneladas de metais ferrosos e acreditamos que essa parceria com o Judiciário, que se iniciou hoje, terá continuidade porque é um trabalho também de preservação ambiental, uma vez que estamos dando uma destinação sustentável a essas armas”, avaliou Tiago Barreto, sócio proprietário da Empresa Transmetais.

A empresa Transmetais atua há 10 anos com certificação na redução do impacto ambiental causado pela sucata ferrosa. Segundo Tiago Barreto, após a destruição das armas, o material será destinado para usinas siderúrgicas e voltarão a ser aço novo para uso em indústrias, a exemplo de construção civil e automobilística. Em contrapartida, a Empresa Transmetais estará doando cestas básicas, as quais o Poder Judiciário, por meio da Coordenaria da Infância e Juventude, destinará para instituições que atendem crianças e adolescentes.

Fonte e foto: TJSE

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