Embora tenha sido muito procurado nesses tempos de pandemia de covid-19, o Cemitério São João Batista, o único público de Aracaju, não está superlotado e não há dificuldades para conseguir uma vaga para sepultamento.
“A situação está sob controle”, afirma o diretor-presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Luiz Roberto, que não acredita na possibilidade ocorrer vir a ocorrer um colápso.
Ele destacou que vítimas de COVID-19 podem ser sepultadas em qualquer cemitério, seja público ou privado. Dos óbitos de COVID-19 em Aracaju no mês de junho, 40% foram sepultados no São João Batista. Ele não revelou o espaço ainda a ser utilizado por novos corpos.
O decreto do executivo municipal e portaria regulamentadora de 2017 garantiu sepultamentos apenas de residentes em Aracaju e exumações após dois anos, o que proporcionou redução do número de sepultamentos e um controle de exumações, sepultamentos, doações de ossadas após um ano de exumação. Tudo isso para gavetas cujos sepultamentos são temporários e realizados verticalmente.