(BLOG PRIMEIRA MÃO) – O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe (Sindisan) entrou com uma Ação Civil Pública contra a DESO e está aguardando o julgamento sobre o grupo de risco que, depois de se afastar por conta da pandemia da Covid-19 seguindo o decreto estadual, após o retorno das atividades, recebeu com surpresa que terá que compensar os dias que ficaram em casa seja através de férias vencidas, licença-prêmio ou trabalhar a mais por duas horas por dia.
Segundo a direção do sindicato, o decreto estadual garantia que não haveria compensação dos das afastados para o grupo de risco e que não foi ofertada a este grupo durante o afastamento a possibilidade de trabalho remoto. Procurada pelo Sindisan, a gestão da DESO alegou que cumpria a determinação de um decreto federal, que abria espaço de entendimento para a compensação do tempo afastado. Como as duas partes não chegaram num consenso, o sindicato acionou a Justiça.
O Sindisan juntamente com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da DESO já tenta resolver outra questão com os gestores que é o aumento do número de casos de Covid na companhia. A ideia é que o grupo de risco seja novamente afastado ou que ocorra a testagem semanal dos trabalhadores, sobretudo, na unidade da Rua Campo do Brito, que conta com mais de 500 empregados e que já foram registrados muitos casos de Covid-19, após o retorno.