Pessoas não vacinadas e com doses em atraso favorecem novas variantes do coronavírus

Mesmo com todas as estratégias de imunização implementadas pela Prefeitura de Aracaju, como vacinação itinerante, imunizante em 44 Unidades Básicas de Saúde, no drive-thru no Parque da Sementeira, um público de 41.761 pessoas ainda precisa completar o esquema vacinal. Essa população com vacinação incompleta somada às 40.509 pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose contribuem para o aumento da circulação de coronavírus na capital.

De acordo com a médica infectologista da SMS, Fabrízia Tavares, a não adesão à vacinação mantém a transmissibilidade do vírus, aumentando a chance de o vírus sofrer uma mutação. Ela destaca que vacinação é sinônimo de consciência coletiva, já que reflete na saúde de toda a população.

“Enquanto as pessoas insistirem em não tomar vacina, a população continuará em um ambiente propício para a manutenção da circulação dessa variante Ômicron e também o surgimento de outras variantes. Quem não se vacina, não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e outras pessoas. Só conseguiremos voltar para a normalidade quando diminuir a circulação do vírus”, relata.

Fabrizia explica que a vacina não impede que o contágio, mas previne formas graves da doença e óbito.

“Quando uma pessoa não completa seu ciclo vacinal e não recebe o seu reforço, é natural que, após um tempo da vacina, os níveis de proteção de anticorpos caiam, deixando a pessoa suscetível novamente. Já foi constatado que a Ômicron tem um escape imune à vacina, ou seja, quem já foi vacinado pode sim ter covid novamente, principalmente pela nova variante que já é prevalente no Brasil e em todo o mundo”, enfatiza.

Fonte: AAN
Foto: Ascom/SMS

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