O Ministério Público de Sergipe, por meio da Coordenadoria-Geral e do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde, promoveu uma série de reuniões com promotores de Justiça e representantes das Secretarias Municipais de Saúde de todo o Estado, para tratar sobre o atendimento e monitoramento de pacientes com Covid-19. As reuniões foram realizadas por meio de videoconferência através da plataforma exclusiva implantada pela Procuradoria-Geral de Justiça, por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), o Sistema “Meet MPSE”
Em todas as reuniões, foi apresentado pelo diretor técnico do Hospital de Cirurgia, o médico Dr. Rilton Morais, o protocolo – utilizado pelo Hospital e que é referência no Estado – para manejo terapêutico dos pacientes com Covid-19, englobando tanto as formas leves da doença até a condução dos casos mais graves.
Segundo o promotor de Justiça, diretor do CAOp da Saúde e coordenador do Gabinete de Acompanhamento de Crise, Rony Almeida, a apresentação foi apenas uma forma de difundir aos representantes das Secretarias Municipais os conhecimentos adquiridos pelo diretor técnico/médico durante o contexto da pandemia na condução dos pacientes infectados pelo novo coronavírus que buscaram atendimento junto ao Hospital de Cirurgia.
Outros pontos abordados durante as reuniões, foram: a necessidade de realizar o tratamento precoce para que os pacientes não sejam recepcionados nos hospitais em estado grave; a aquisição dos medicamentos prescritos pelos médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS), para os casos considerados leves e moderados; o monitoramento dos pacientes em isolamento domiciliar e daqueles que já haviam sido atendidos nas UBS; se os municípios possuem contratos com laboratórios para a realização dos exames nos casos diagnosticados como moderados; e a criação de Centros de Atendimento para enfrentamento da Covid-19, com apoio financeiro da União.
“O monitoramento e tratamento precoce são muito importantes, pois os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) estão chegando em estado gravíssimo nos hospitais, muitos vindo a óbito nas primeiras 24h de internação, justamente porque não estão sendo bem assistidos na atenção básica de seus Municípios”, ressaltou a promotora de Justiça e assessora da Coordenadoria-Geral, Cláudia do Amaral Calmon.
Os promotores de Justiça e os representantes das Secretarias Municipais de Saúde apresentaram as respectivas demandas e as condições estruturais existentes em cada Município, voltadas ao enfrentamento da pandemia.
Além dos já citados, algumas reuniões contaram com a participação da coordenadora-geral do MPSE, a procuradora de Justiça Ana Christina Souza Brandi; e da procuradora da República Martha Carvalho Dias Figueiredo.
Fonte: MP-SE