Coluna Primeira Mão

“Medalhão” dançou

Na tradição política brasileira, é muito comum um político trocar um partido por outro e tomar posse do novo partido como se fosse o seu proprietário. Nesses casos, geralmente, a direção nacional do partido hospedeiro desfaz a direção estadual para que o “medalhão” fique bem à vontade. Há quem diga que esse tipo de manobra política não deu certo na tentativa recente de mudança de partido por parte de certo parlamentar. Teria sido forte a resistência de certos quadros que não queriam ser defenestrados. Logo saberemos melhor essa história.

Calma, delegada!

Salvo engano desta coluna, o funcionário público que se candidata a mandato eletivo tem direito a três meses de licença para fazer campanha. Depois que acaba a eleição, ele volta a ficar calado. Parece que não é esse o entendimento de Danielle Garcia. Com efeito, ela dá entrevista, fala de política, como se tivesse sido eleita, no exercício de algum mandato político. Alguém precisa dizer a ela que, ao perder a eleição passada, Danielle voltou a ser delegada e fala dos assuntos de seu trabalho, se convidada para dar entrevista.

Fabio Henrique: Há muitas conversas políticas sem definições

O deputado federal Fábio Henrique (PDT/SE) declarou ao blog que a campanha de 2022 tem intensas conversações na fase atual, em 202l. Segundo ele, está todo mundo conversando. “Tenho conversado com várias lideranças e vários partidos, aliás todos estão conversando, mas objetivamente nenhuma definição, na minha opinião elas só ocorrerão bem mais na frente”. Mas deixou claro que “na minha modesta avaliação, o processo eleitoral só vai ser deflagrado guando o governador definir quem será o candidato dele”.

Pesquisas em promoção

As pesquisas de intenção de voto estão na praça. No momento, falam em sete pesquisas, cada qual de acordo com a vontade daqueles que pagaram por elas. Servem para orientar os seus financiadores e amoldar a opinião dos eleitores. Nunca são inteiramente confiáveis por razões metodológicas e políticas. Até as eleições, ajudarão a formar a opinião do eleitor, mas nunca de modo exclusivo.

Quem será?

Os pré candidatos a governador do bloco governista correm contra o tempo. Todos trabalham no sentido de que o governador Belivaldo Chagas escolha um deles para disputar o governo de Sergipe em 2022. Há quem diga que a simpatia maior de Chagas seria por Fábio Mitidieri, que é deputado federal do seu partido, o PSD. Mas, pelo que se comenta, a fumacinha do “habemus candidato” somente aparecerá no alto do Palácio de Despachos em dezembro próximo.

Tucano satisfeito

O ex-senador Eduardo Amorim aposta que o seu PSDB elegerá o governador de São Paulo, João Dória, presidente da República, em 2022. Amorim gosta de ser tucano.

Bons companheiros

O ex-vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado, não perde tempo. Em suas andanças em visitas a amigos sempre convida alguém para se filiar ao DEM. Os amigos não dizem não, mas também não assinam a ficha.

Acordinhos e acordões

Faltando apenas 16 meses para o pleito eleitoral de 2022, já ocorrem intensas movimentações e conversações sobre apoios em todo o Estado. Os prefeitos agora são os “queridinhos” daqueles que desejam ser governador, senador, deputado federal ou estadual. Eles têm sido muito procurados.

Rocha na marcação

O Coronel (PM) Rocha está disposto a disputar uma cadeira do Senado em 2022. Ele se desfiliou do partido Cidadania e agora aguarda o presidente Jair Bolsonaro definir para onde vai para que ele possa fazer a sua escolha e ficar na mesma agremiação política

Lei de Segurança 1

Antes da atual lei de segurança nacional, datada de 14 de dezembro de 1983, o Brasil teve outras versões de lei de segurança nacional. Somente durante o regime militar, foram impostas quatro leis de segurança nacional (67,69,78 e 83, estando a atual aí incluída. Durante a ditadura de Vargas foram duas leis no mesmo ano de 1935, uma em 1938 e uma em 1942. Durante o experimento democrático o país teve só uma lei datada de 1953. É muito boa a ideia de colocar os crimes chamados contra a segurança nacional dentro do Código Penal.

Lei de Segurança 2

Na Câmara de Deputados, dez novos crimes foram concebidos e aprovados. Eles são os seguintes: atentado à soberania,atentado à integridade nacional, espionagem, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, interrupção do processo eleitoral, comunicação enganosa em massa, violência política, sabotagem, e atentado a direito de manifestação. Agora essas mudanças chegaram ao Senado e terão como relator o senador Rogério Carvalho. As leis de segurança nacional, umas mais duras, outras menos duras, sempre estiveram associadas ao autoritarismo, ao anticomunismo, à centralização do Estado federal.

Desmatamento 1

Cinco estados brasileiros acumulam 91% do desmatamento: Minas Gerais (4.701 ha), Bahia (3.230 ha), Paraná (2.151 ha), Santa Catarina (887 ha) e Mato Grosso do Sul (851 ha). E, infelizmente, houve alta em dez estados (AL, CE, ES, GO, MS, RJ, RN, RS, SC, SP), inclusive em alguns onde a perda florestal se aproximava de zero, ficando abaixo de 100 hectares.

Desmatamento 2

Oito estados se encontram no nível do desmatamento zero, ou seja, menor de 100 ha (AL, CE, ES, GO, PB, PE, RJ, RN, SE) e isso demonstra que é possível atingir essa meta. Além da efetiva aplicação da Lei da Mata Atlântica, a ampliação da sua área protegida é de grande importância para acabarmos com o desmatamento. Os dados foram publicados no Le Monde Diplomatique.

Ação humanitária

A Sergas e seus colaboradores realizaram na terça-feira (15) uma ação humanitária de doação de alimentos para duas instituições voltadas à assistência de pessoas em vulnerabilidade social. A campanha envolveu também a doação de rações e material de higiene para instituições que cuidam de animais carentes e abandonados. Esta iniciativa faz parte do movimento “Gás Natural, Energia que Salva Vidas”, na qual a companhia e seus trabalhadores seguem realizando diversas atividades de cunho social.

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