Senador e pré-candidato ao Governo de Sergipe lamenta que o Estado esteja entre os três piores colocados no ranking nacional de transparência_
O Índice de Transparência e Governança Pública, divulgado na última terça-feira, 05, revelou que Sergipe está entre os três estados menos transparentes do país. O estudo, que avalia entes públicos brasileiros a partir de critérios essenciais para clareza nas ações tomadas, aborda pontos como “fomentar as agendas de integridade, transparência, dados abertos, acesso à informação, participação, transformação digital e combate à corrupção”, apresenta um detalhamento de ações ligadas ao monitoramento e promoção da transparência, permitindo, com os resultados, avaliar uma boa governança nas esferas estaduais, municipais e federal.
Com média de 36,2 pontos, numa escala que chega a 100, Sergipe ficou na 25ª posição, estando somente numa melhor colocação que os estados do Pará e do Acre. O relatório detalha, ainda, que a média é baseada em oito indicadores, incluindo se as informações referentes a gestão são de fácil acesso, se tem encaminhamento através do site principal do governo, entre outros pontos.
“Depois de tantos esforços na criação e fortalecimento de conselhos, controladorias, ouvidorias, entre outros instrumentos que significaram importantes avanços na consolidação dos mecanismos de controle social feitos pelos governos do PT no Brasil com Lula e em Sergipe com Déda, é lamentável nos depararmos com tamanho retrocesso na transparência da gestão pública, uma política tão fundamental para o exercício da cidadania e para a consolidação da nossa democracia”, comenta o senador e pré-candidato ao Governo de Sergipe, Rogério Carvalho (PT).
Conforme apresentado pelo índice, Sergipe teve um desempenho considerado “ruim” e “não apresenta regulamentação de normas consideradas essenciais para a promoção da integridade e transparência”. “Pode melhorar o seu desempenho ao publicar dados detalhados sobre emendas parlamentares estaduais, obras públicas, incentivos fiscais, concessões de crédito e financiamentos, notas fiscais eletrônicas, registros públicos de empresas, além de publicar as agendas das autoridades estaduais”, diz um dos trechos do documento publicado.