Em atenção constante, Prefeitura alerta para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti podem levar à morte, razão pela qual a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), mantém ações diárias de enfrentamento ao vetor e a oferta regular de serviços voltados à diminuição da incidência da dengue, zika e chikungunya, chamadas também de arbovirores.

O trabalho constante desempenhado pelos agentes de endemias junto à população inclui ainda a educação em saúde, momento reservado durante a visita domiciliar para o compartilhamento de informações imprescindíveis para a manutenção de casas, quintais, reservatórios de água, terrenos, dentre outros espaços, livres de focos do Aedes.  

Segundo o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti, Jeferson Santana, a população deve ficar atenta aos sinais e sintomas. “Ao perceberem febre, dor de cabeça, dor no corpo e manchas avermelhadas na pele, orientamos que as pessoas não se automediquem e procurem orientação médica na Unidade de Saúde da Família do bairro o mais rápido possível. Lá, será possível ser acolhido, passar pela triagem e receber o atendimento médico adequado, onde o profissional indicará o tratamento mais indicado”, enfatiza. 

Dados atualizados da Saúde de Aracaju apontam que, neste ano, já foram registradas 3.488 notificações das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, sendo confirmados 1.267 casos, dos quais 873 de dengue, 361 de chikungunya e 33 de zika. Em comparação ao ano passado, houve queda de 69,9% dos casos de dengue, e 69%, dos casos de chikungunya, havendo aumento registrado somente nos casos de zika, de 32%.

LIRAa

Este ano, o 5º LIRAa identificou um índice de infestação geral de 1,0, valor considerado de Médio Risco para surtos ou epidemias, o menor dos últimos cinco anos (não houve LIRAa em 2021 por conta de uma decisão judicial). O LIRAa atual, realizado entre os dias 10 e 16 de setembro, mapeou a infestação do mosquito para nortear as ações de combate ao vetor promovidas pelo município. No quarto LIRAa deste ano, Aracaju apresentou índice de 1,7. 

O Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti pode ser classificado em três níveis: Baixo (de 0,0% a 0,9%), Médio (de 1,0% a 3,9%) e Alto (acima de 4,0%), e é realizado a cada dois meses, sendo uma ferramenta de monitoramento da presença do mosquito. Com base nos dados, a SMS identifica os bairros com maiores índices para traçar e reforçar estratégias de combate, como fumacê costal, mutirões de limpeza, eliminação de focos e conscientização da população.

Dos bairros da capital, 23 foram classificados com Baixo risco de infestação e 20, com Médio risco. Seis bairros foram classificados com os maiores: Salgado Filho (3,4), Pereira Lobo (3,2), Jardins (2,9), Getúlio Vargas (2,9), Santos Dumont (2,0) e Porto Dantas (1,9).

Foto: Ascom/SMS

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